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A fachada da sede da Petróleo Brasileiro SA (PETROBRAS) é retratada no Rio de Janeiro, Brasil, 09 de dezembro de 2019. REUTERS / Sergio Moraes
SÃO PAULO, 4 Mai (Reuters) – As empresas brasileiras de energia PetroReconcavo SA (RECV3.SA) e Eneva SA (ENEV3.SA) disseram nesta quarta-feira que a oferta conjunta que fizeram para a estatal Petrobras (PETR4.SA) ) O cluster Bahia-Terra foi selecionado para passar à fase de negociação desse desinvestimento.
A oferta deles foi de mais de US$ 1,4 bilhão, de acordo com um documento separado de títulos da Petrobras.
A PetroReconvaco detém 60% de participação na oferta e operaria o ativo se um acordo for alcançado, enquanto a Eneva tem os 40% restantes.
O acordo efetivo ainda depende da Petrobras concordar com sua oferta e aprovações regulatórias, disseram as empresas.
Analistas do Goldman Sachs disseram que a transação pode ser um ponto positivo estratégico para a PetroReconcavo, dependendo dos termos, pois permitiria que a empresa aplicasse parte do capital levantado em sua oferta pública inicial (IPO) de 2021 em ativos-chave.
A empresa sediada em Salvador captou cerca de 1 bilhão de reais (US$ 200,30 milhões) na época.
“Observamos que a empresa não adquiriu nenhum ativo desde o IPO … Observamos (também) que o ativo Bahia-Terra está localizado próximo ao ativo Recôncavo atualmente operado pela PetroReconcavo (possivelmente permitindo a entrega de sinergias)”, Goldman Sachs disse em uma nota de pesquisa.
A Petroleo Brasileiro SA anunciou pela primeira vez que estava colocando a Bahia-Terra à venda em novembro de 2020.
O ativo compreende 28 licenças para operar campos onshore de gás e petróleo localizados no estado da Bahia. A produção média da Bahia-Terra no início de 2021 foi de aproximadamente 13.500 barris por dia de petróleo e 660.000 metros cúbicos por dia de gás. consulte Mais informação
As ações da PetroReconcavo subiram 2,5% a 25,25 reais no pregão do meio-dia, enquanto as da Eneva subiram 0,3% a 13,53 reais.
As ações preferenciais da Petrobras subiram 2,3%, para 30,95 reais, superando o índice de ações da Bovespa (.BVSP), que caiu 1,1%.
Reportagem de Gabriel Araujo Edição de Chizu Nomiyama e Sandra Maler
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