O Brasil iniciou na segunda-feira seu censo nacional, dois anos após seu cronograma original ter sido adiado pela pandemia e restrições orçamentárias.
Realizado a cada dez anos, o censo brasileiro é fundamental para a formulação de políticas. Ele forma a base das decisões do governo sobre qualquer coisa, desde financiamento escolar e políticas de vacinas até distrito eleitoral.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até 183.000 agentes de campo visitará 75 milhões de lares nos próximos três meses. A agência espera contar com cerca de 215 milhões de pessoas, tornando o Brasil o sexto país mais populoso do mundo, atrás apenas do Paquistão.
Este também será o primeiro censo totalmente digital do Brasil. Toda a coleta, transmissão e processamento de dados será em equipamentos eletrônicos. Após a visita de um agente de campo do IBGE, o respondente também poderá responder às perguntas da pesquisa por telefone ou online.
A operação completa deverá custar R$ 2,3 bilhões (US$ 450 milhões).
O censo foi primeiro atrasado em 2020 por causa da pandemia. No ano seguinte, o governo Jair Bolsonaro não incluiu fundos para o Censo no orçamento, atrasando-o por mais um ano.
O IBGE deve divulgar os primeiros resultados do censo até o final deste ano.