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O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, fala em comunicado à mídia anunciando medidas econômicas durante o surto da doença por coronavírus (COVID-19) em Brasília, Brasil, 27 de março de 2020. REUTERS / Ueslei Marcelino / Foto de arquivo
BRASÍLIA, 29 Jun (Reuters) – Pedro Guimarães, presidente-executivo da Caixa Econômica Federal e aliado próximo do presidente Jair Bolsonaro, deve renunciar nesta quarta-feira à luz de relatos de que está sendo investigado por promotores federais por assédio sexual. , disseram duas fontes familiarizadas com o assunto.
O site de notícias Metropoles informou na noite de terça-feira que a investigação em questão foi lançada depois que um grupo de funcionários da Caixa se queixou de supostos episódios de assédio sexual. consulte Mais informação
Guimarães deve ser substituído por Daniella Marques, funcionária do Ministério da Economia, disse uma fonte separada à Reuters.
Guimarães era o principal executivo da Caixa desde janeiro de 2019, quando Bolsonaro assumiu. Ele havia aparecido várias vezes em suas transmissões ao vivo semanais nas redes sociais, e corretores de poder em Brasília o consideravam um potencial candidato a Bolsonaro, que está concorrendo à reeleição em outubro.
Guimarães, doutor em economia pela Universidade de Rochester, já havia trabalhado no banco de investimentos BTG Pactual e no credor Brasil Plural, onde foi sócio.
Sua partida iminente foi noticiada pela primeira vez pela revista Veja.
Nem a Caixa nem o gabinete de Bolsonaro responderam imediatamente aos pedidos de comentários na quarta-feira. Não foi possível entrar em contato direto com Guimarães de imediato.
Reportagem de Ricardo Brito e Bernardo Caram em Brasília Redação de Gabriel Araujo Edição de Matthew Lewis
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