O desmatamento da floresta amazônica brasileira estabeleceu um novo recorde de seis meses, disse a agência espacial nacional do INPE na sexta-feira. Desde o início do ano, a maior floresta tropical do mundo perdeu 3.750 quilômetros quadrados de selva. Este é o mais alto em um período de seis meses desde que a manutenção de registros começou em 2016.
O pior reflorestamento anterior destruiu 3.605 quilômetros quadrados de selva. Este recorde foi estabelecido no ano passado
O novo número não inclui nem os últimos seis dias de junho.
Este ano foi o pior junho em 15 anos para incêndios florestais.
Os recordes mensais também foram batidos em janeiro e fevereiro, quando o desmatamento costuma ser menor, e em abril.
Os satélites do INPE identificaram mais de 2.500 incêndios na Amazônia no mês passado, o maior número desde que mais de 3.500 foram registrados em junho de 2007 e um aumento de 11% em relação a junho de 2021.
Mais de 7.500 incêndios foram registrados desde o início do ano, outro aumento de 17% em 2021 e os piores números desde 2010.
“A estação seca mal começou na Amazônia e já estamos batendo recordes de destruição ambiental”, disse Cristiane Mazzetti, do Greenpeace Brasil.
Ambientalistas e opositores acusam o governo do presidente Jair Bolsonaro de implementar políticas que incentivam grandes empresas a prejudicar o meio ambiente.
(Com informações das agências)
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