A Apple foi a primeira empresa a remover adaptadores de energia de sua caixa de varejo para smartphones, e a Samsung logo seguiu com a mesma prática. Ambas as marcas decidiram seguir isso para reduzir sua pegada de carbono, mas algumas pessoas não estão satisfeitas. As empresas estão atualmente enfrentando escrutínio e multas de vários governos em todo o mundo por não enviar adaptadores de energia com seus smartphones.
A decisão de não enviar carregadores com novos smartphones tem alguma lógica. Por exemplo, a Apple usa a mesma porta relâmpago para seus iPhones há anos. Portanto, se você já é usuário do iPhone, já possui um carregador que pode usar com seu novo dispositivo. Para os gostos da Samsung, é ainda mais fácil, pois usa portas USB Type-C em seus smartphones. Portanto, mesmo que você não tenha um carregador Samsung, praticamente qualquer outro carregador USB tipo C funcionará para ligar seu dispositivo.
O principal impulso por trás da decisão de não incluir adaptadores de energia com a caixa de varejo foi reduzir a pegada de carbono. A Apple disse que, ao remover o adaptador de energia da caixa, está reduzindo sua emissão anual de carbono em 2 milhões de toneladas, porque agora pode usar caixas menores e mais caixas podem ser enviadas em um único palete. Isso também os ajuda a economizar nos custos de envio. Acredita-se que a Apple tenha economizado mais de US$ 6,5 bilhões em remessas até agora.
Atualmente, a Apple está enfrentando multas no Brasil por não enviar os novos iPhones com adaptadores de energia. Um juiz no Brasil ordenou que a Apple reembolse a um consumidor o equivalente a US$ 1.081, já que não enviar um power brick com o aparelho viola as leis de consumo do país. A Samsung também está enfrentando uma multa por não incluir um carregador.
As duas empresas também estão sendo autuadas em São Paulo por um órgão de defesa do consumidor chamado Procon. Segundo relatos, o Procon de Fortazela emitiu multa de R$ 5,2 milhões, não se sabe se esse valor foi cobrado dessas empresas individualmente, ou combinados. Ambas as marcas enfrentam mais de “900 Procons em todo o Brasil que podem em breve abrir um processo administrativo contra as duas gigantes da tecnologia”.
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