BRASÍLIA (Reuters) – A Pfizer Inc. solicitou aprovação regulatória total no Brasil para a vacina Covit-19 desenvolvida com serviço de biotecnologia, informou a agência reguladora de saúde brasileira Anvisa neste sábado.
Esta é a segunda vacina submetida para registro no Brasil. A AstroGeneca PLC solicitou em 29 de janeiro a aprovação regulatória total da vacina desenvolvida em colaboração com a Universidade de Oxford, e irá desenvolvê-la no Brasil em conjunto com o Centro Biomédico Fiocruz, financiado pelo governo federal.
A Pfizer disse que entrou com pedido de registro na sexta-feira para a vacina PNT162b2, que foi respaldada por testes de fase adiada em 44.000 voluntários em seis países – 2.900 deles no Brasil.
A vacina tem uma eficácia geral de 95% e é 94% eficaz em pessoas com mais de 65 anos de idade, de acordo com um relatório de um fabricante farmacêutico norte-americano.
O presidente Jair Bolzano, que afirma não tomar nenhuma injeção de Javit-19, está sob pressão após uma lenta e contagiosa aplicação de vacinas no Brasil, que agora enfrenta uma segunda onda de infecções.
Paulsonaro descreveu o vírus como uma “gripe menor”, mas seu governo está enfrentando uma série de críticas sobre o tratamento do segundo pior surto de vírus corona do mundo.
No último mês, mais de 1.000 mortes por COVID-19 foram relatadas diariamente no Brasil, com um total de 230.000, de acordo com o Ministério da Saúde.
A vacina Astrogeneca é um pilar central do programa de vacinação do governo federal e autorizou a substância a produzir 100 milhões de visualizações.
A primeira remessa de princípios ativos necessários para produzir a vacina britânica no mercado interno deveria chegar ao Rio de Janeiro no sábado, onde fica a Piocruz.
A linha de produção de enchimento e revestimento FioCruse estava originalmente programada para iniciar a produção em dezembro, mas está parada desde o atraso na exportação dos primeiros produtos da China.
Para começar a vacinar seus 210 milhões de habitantes, o Brasil conta com a vacina chinesa desenvolvida pela Sinovac Biotech Ltd. e os 2 milhões de displays prontos da AstraZeneca importados da Índia no mês passado.
(Relatório de Anthony Botlin, editado por Francis Kerry e Timothy Heritage)
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