(NAFB) – A ministra da Agricultura do Brasil, Theresa Christina Diaz, confirmou na semana passada que o governo do país espera que seus agricultores colham safras abundantes de soja e milho.
Essas expectativas surgiram apesar dos atrasos significativos no plantio e na colheita. A seca do final do ano passado atrasou o plantio da soja no Brasil, com fortes chuvas prejudicando a colheita em janeiro. A lentidão no fornecimento às tradings brasileiras de grãos afetou a capacidade do país de exportar produtos ao redor do mundo.
Falando em evento para comercializar o início da colheita, Dias reafirmou que os produtores vão colher 133 milhões de toneladas de soja e 103 milhões de toneladas de milho este ano.
“Nossa meta é quebrar recordes produzindo mais a cada ano”, diz Dias.
A Reuters relata que a safra de soja de 2020-2021 do Brasil atingiu apenas 1,9 por cento da área cultivada até 28 de janeiro, o ritmo mais lento este ano nas últimas dez safras. A segunda safra de milho do Brasil, que representa a maior parte de sua produção total de milho, é plantada após o término da colheita da soja. Com esses atrasos, a segunda safra de milho pode ser melhor finalizada fora da janela, e isso pode causar um limite inverso de produtividade.
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